O pastel de feira é uma instituição nacional. Sempre recomendo aos amigos gringos, junto com pão de queijo e vitamina de frutas. Incluído, a meu ver injustamente na categoria de comidas perversas, essa iguaria desde que bem preparada é uma opção deliciosa para o lanchinho gourmand.

Eles foram “inventados” na década de quarenta por descendentes de imigrantes japoneses, em Santos, que modificaram a receita do tradicional gyoza e acrescentaram recheios brasileiros, numa massa diferente, que leva cachaça. Ainda nos anos quarenta foi um dos alimentos mais consumidos em São Paulo. Nos anos 50, Rio de Janeiro e Belo Horizonte começaram a consumir a receita. E nos anos sessenta o sul do país conheceu essa maravilha.

Existem os maravilhosos, os médios e os deusmelivre. Nessa última categoria, coloco o desproporcional.

Indo para o Guarujá com meu amigo Ancar, este me convence a irmos pela balsa de Bertioga: “assim aproveitamos para comer um pastel”.

Gente!!! O pastel do trevo é um HORROR, uma experiência inenarrável, é um coisa gigantesca e grotesca, tipo aquels cachorro-quente com purê, salada, maiones, milho, batata-frita, cachup e mostarda… só vendo para crer, mas eu se fosse você aceitaria minha palavra como verdade.

Embora delicioso e frito, será que o pastel é totalmente vilão?

Para quem faz dieta, ou se preocupa com cada caloria ingerida, calma! A massa do pastel frita contém cerca de 25 calorias, acrescentado os ingredientes e escolhendo bem, dá pra comer um pastelzinho de feira sem culpa. O de palmito acrescenta 132 calorias a conta, o de bacalhau 150, o de frango com catupiry 190, o de pizza 215 e o bauru 215 calorias.