Chega essa época do ano e a alegria invade a cidade: É Primavera, te amo!!!! São Paulo fica enfeitada de ipês floridos liindos pra gente apreciar pelas ruas. A árvore, que no comecinho do inverno não tem nem flores nem folhas e acaba passando despercebida por nós, surpreende com as tonalidades mais incríveis de rosa, roxo, amarelo, branco, em contraste com o cinza da cidade.
O nome dessa beldade vem do tupi e significa “árvore de casca grossa”. Aliás, a madeira do ipê é valorosíssima e de qualidade, os próprios povos indígenas já sabiam disso quando batizaram a árvore, que era – e ainda é – usada para a confecção de arcos. Sem falar nas propriedades medicinais diversas que cascas e folhas do ipê proporcionam. Os incas até o chamavam de ‘planta mestra’. O ipê-roxo é o mais rico em princípios ativos, indicado para o combate de qualquer tipo de câncer!
O ipê branco tem uma floração de apenas dois dias, mas em compensação floresce duas vezes por ano, e é a árvore mais vistosa da espécie. A flor do ipê-amarelo, de tão linda e marcante, é considerada a flor símbolo do Brasil.
Flores, cores, árvores lindas e junto delas as fadas disfarçadas de borboletas. Como se a beleza e as cores das flores já não fossem incríveis o suficiente, elas ainda ficam cercadas desse animalzinho tão admirado.
Não é à toa que elas já viraram tema de música, poesia, filme. Têm inúmeros significados, de sorte, de felicidade, chegada de notícias. É um inseto tão único e misterioso que também não faltam superstições sobre ele. Acredita-se que as borboletas são mensageiras: as coloridas levam e trazem a felicidade, a alegria, a fortuna, as boas notícias, enquanto as pretas, quando aparecem, são indicativo de morte. Em algumas cidades da Europa, a borboleta preta representa o espírito de uma criança que morreu sem ser batizada. Em outros lugares é a encarnação de uma bruxa. Crenças que, vamos combinar, não diminuem em nada sua beleza e delicadeza.
Cada lugar e época deu um significado para suas borboletas – no Egito Antigo as almas dos mortos deixavam seus corpos em forma de borboletas; no Japão são sinal de renovação da vida.
Hoje, aqui, o que importa de verdade é apreciar a beleza da natureza em conjunto e ver como ela, de tão perfeita, consegue unir duas coisas tão lindas e inspiradoras e nos arrancar um sorriso quando menos esperamos.