Viram que além do filme sobre a princesa Diana (assista ao trailer aqui), agora anunciaram uma cinebiografia de mais outra princesa adorada por todos? Grace de Monaco, (trailer aqui) com Nicole Kidman como Grace Kelly, está com estreia prevista no Brasil para março de 2014 e já se espera possíveis indicações ao Oscar.
Estou ansiosa para assistir a realidade que se confunde com a fantasia desta menina linda, bem educada, talentosa e sortuda que soube desde sempre aproveitar as oportunidades que a vida lhe ofereceu. Seguindo, determinada, a direção do destino de princesa moderna.
Grace já nasceu “princesinha” na Filadélfia, numa família boa, com inclinação progressiva e artística e recebeu o melhor que uma educação americana poderia dar. Além do (raro) incentivo familiar para prosseguir na carreira artística.
Elegantérrima, Grace Kelly era uma presença de certa maneira desconcertante em Hollywood, por sua educação apurada e “background” burguês. Mas essas características, além da miopia e da altura, considerada demasiada, não a impediram de receber um Oscar. Pelo contrário, foram a base de suas personagens instigantes que alcançaram o ápice por meio da direção incomparável do genial Hitchcock.
Uma palavra invariavelmente atribuída à princesa é “ESTILO”. Pode parecer óbvio que alguém acostumado desde o berço com o melhor, e tendo contato com todas as melhores marcas, seja um ícone de elegância, mas não é bem assim. A simplicidade, fator bastante desdenhado nos padrões atuais de chique, implica numa naturalidade em relação ao glamour que é, na verdade, o ápice da sofisticação, pois o simples não pode ser nada aquém de perfeito.
A mestra Glória Kalil tem uma frase célebre a respeito de moda, modismos e estilo: “Moda é oferta e estilo é escolha” (no livro “Chic, Um Guia Básico de Moda e Estilo”). A palavra estilo tem origem grega e significa “coluna”. Numa interpretação pessoal, diria que estilo verdadeiro não tem nada a ver com aparência, mas com essência. Se estilo é o nosso pilar, só pode ter estilo quem tem essência para externar e não corpo para emprestar às tendências. É uma questão de coerência e isso não tem nada de contemplativo.
Grace Kelly reuniu um aglomerado de paradoxos, burguesa/liberal, aristocracia/mundanidade, sensualidade/contenção, mas nem por isso perdeu o rumo. Indo bem profundamente, temos uma oportunidade preciosa ao tentar encontrar um estilo pessoal que vai bem além de uma abordagem fútil. Usar nossa imagem como aliada e, num mundo com oferta infinita e expectativas exageradas, ter voz própria não é pouca coisa, pode ser o primeiro passo num caminho mais feliz, sim.
Flavia Lippi é master coach e fala muito sobre isso, sobre uma imersão profunda no ser, mas rápida como exige os tempos de hoje. Em sua técnica de “alto impacto”, Flávia inunda a alma com amor próprio, em busca de seu próprio ser. Para ela, ESTILO é se conhecer e, através desta oportunidade, multiplicar suas potencialidades e ganhar perspectiva.
ESTILO é a transformação de si mesmo, o questionamento de valores, é ser o diretor de sua vida e assegurar que se tenha recursos para alcançar o que considera sucesso.